Os Key Risk Indicators ou Indicadores Chave de Risco são métricas que avaliam quais as maiores ameaças a uma empresa ou projeto. Dessa forma, permitem que os gestores se antecipem e corrijam os pontos que têm potencial para causar prejuízos no longo prazo.
Key Risk Indicators (KRI) são indicadores de riscos internos, ou seja, fornecem números para avaliar a segurança nas operações. Conforme o tipo de atividade que uma empresa desempenha, vai definir os KRIs que se encaixam à sua realidade.
Uma empresa do ramo de logística, por exemplo, deve se preocupar com a frota, prazos de entrega e eventuais danos causados aos produtos. Logo, poderia elencar entre seus maiores riscos:
Cada segmento precisa definir os Key Risk Indicators de acordo com sua realidade. Imagem de Lukas no Pexels
Os KRIs são uma importante ferramenta de gestão, uma vez que permitem criar ações para evitar riscos em potencial. Com isso, a empresa tem mais chances de sucesso, uma vez que evita perdas e prejuízos.
Esse tipo de métrica precisa seguir alguns parâmetros para ser eficaz, sendo alguns deles, por exemplo:
Também é preciso fixar um período para análise do KRI, para determinar se o risco é pontual ou se de fato é motivo para criação de um plano de ação.
Existem diversos tipos de Key Risk Indicators, sendo os mais comuns os financeiros, de pessoal e operacionais. Além desses, podem ser criados muitos outros conforme o ramo de atividade que se precisa mapear.
Na sequência, conheça alguns dos principais KRIs e quais são os índices que usam para análise dos riscos em cada área.
Nesse aspecto, é possível analisar, por exemplo, a taxa de inadimplência de clientes, com consequente queda das receitas, além de:
A partir desses índices, os gestores podem fazer uma análise mais criteriosa a fim de buscar soluções para o negócio. Assim, podem melhorar o controle de vendas, para tentar aumentar a conversão e a satisfação dos clientes.
Esse tipo de métrica se refere aos riscos com funcionários, que vão desde a rotatividade até riscos mais sérios, como acidentes com afastamento. Também se inserem nesse contexto o índice de ações trabalhistas de pessoas desligadas, por exemplo.
Existem vários tipos de Key Risk Indicators conforme o tipo de atividade, como os financeiros e os operacionais. Imagem de RDNE Stock project no Pexels
Nesse grupo entram os fatores relativos à produção, tais como falhas no sistema, atrasos, erros de projeto, entre outros. Eles trazem uma expectativa em relação às possíveis perdas e com isso fica mais fácil agir na prevenção.
Os KPIs (Key Performance Indicators) são métricas de desempenho, enquanto os KRIs analisam questões futuras. Os dois tipos de indicadores podem ser utilizados para a gestão de negócios, mas com funções diferentes.
Ao passo que os KPIs trazem dados sobre as metas, resultados de uma área e podem servir para fins de premiações, os indicadores de risco mostram quais os fatores que podem atrapalhar esse desempenho.
Nesse contexto, a análise conjunta desses dois aspectos é essencial para o sucesso do negócio. Afinal, identificar os riscos pode ajudar na prevenção e evitar quedas no rendimento ou nos resultados de vendas.
Para uma visão ampla do negócio é preciso analisar os Key Risk Indicators em conjuntos com outras métricas, como os KPIs. Imagem de Kampus Production no Pexels
O primeiro passo para criar os Key Risk Indicators em uma área é mapear as atividades e os riscos envolvidos. Para cada ameaça, é preciso definir uma métrica que possa mostrar em números a ocorrência e recorrência.
Na sequência, é preciso obter os dados e analisá-los, a fim de identificar os pontos de melhoria. Então, a equipe precisa criar um plano de ação para reduzir os índices que possam trazer riscos e prejuízos.
Vale lembrar que esse tipo de ação é contínua, ou seja, é necessário monitorar de forma constante as métricas para garantir uma operação segura e com bom desempenho.